#ProgramaDiferente: O nazismo volta à pauta com declaração ridícula do presidente Bolsonaro, em pleno centenário desta aberração da humanidade
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro segue com a sua tática diversionista ao reafirmar que “o nazismo é de esquerda”, talvez para desviar o foco da sua incapacidade de governar ou esconder a pecha dele próprio por suas características fascistas e de extrema direita, o #ProgramaDiferente (veja abaixo) lembra que abril de 2019 é o mês do exato centenário do nazismo, oportunidade para dizer “Xô, Hitler!” e desejar um “até nunca mais” para qualquer ameaça à democracia.
Existe uma coincidência de datas redondas em 2019, por isso a lembrança dessa que é uma das maiores aberrações da humanidade. O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que daria origem ao nazismo de Adolf Hitler, foi fundado em 1919, há exatos 100 anos. O próprio Hitler nascia há 130 anos. A 2ª Guerra Mundial teve início há 80, em 1939. Depois de todas as atrocidades como o Holocausto e o ressurgimento dessa ideologia entre os jovens, o governo da então Alemanha Ocidental proibia o partido neonazista no país há 30 anos, em fevereiro de 1989.
Durante a campanha eleitoral do ano passado, no Brasil, marcada por intensa polarização, levantou-se muito a questão da ameaça de um levante fascista. Foram noticiados casos de ataques, inclusive de uma jovem que teria sido marcada na pele com uma suástica. Depois ficou provado que houve automutilação. Uma fraude.
Mas será que no Brasil de hoje há espaço para atuação desses movimentos de ódio e de extrema violência? A democracia, a civilidade e os direitos humanos correm algum risco concreto e objetivo? O populista, xenófobo e racista enrustido pode ser o nazista de amanhã? É um debate atual e necessário, que merece atenção permanente.