Eliziane Gama rechaça culto ao golpe de 64

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), rechaçou nesta terça-feira (26), no plenário, a determinação do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que os quartéis comemorem a data em que os militares tomaram o poder no Brasil, em 31 de março de 1964.

Para Eliziane, a proposta é uma provocação à Nação brasileira e à luta histórica que levou o Brasil à democracia.

“É um período que nós queremos esquecer. O instituto da Anistia e a Constituição de 1988 foram um passo importante para o reencontro de toda a sociedade brasileira, tendo a democracia como fiadora”, disse.

A senadora criticou ainda tentativa do presidente Bolsonaro de cultuar um período que deixou dezenas de pessoas desaparecidas.

“Famílias não puderam enterrar seus parentes, foi um período de coação, de censura, de violência e de transgressão”, disse, ao defender que esse período fique apenas na história.

“Hoje precisamos de unidade e um ato desses divide a sociedade e coloca as Forças Armadas em uma posição ruim. E sabemos, aliás, que elas têm um papel preponderante na proteção das nossas fronteiras, na garantia territorial da Nação brasileira e é isso que nós precisamos enaltecer”, avaliou a senadora.

Segundo ela, “além da indignação com atos dessa natureza, fica a preocupação de ações que estão por vir por parte do presidente da República”.

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