Diretório Nacional do Cidadania aprova, por unanimidade, fim da federação com o PSDB

O Diretório Nacional do Cidadania acolheu, por unanimidade, a decisão da Executiva Nacional de não renovar a federação com o PSDB. A deliberação é uma ruptura política da aliança, que vigora desde as eleições de 2022. “A federação é passado; vamos em frente, retomando o protagonismo de nossa identidade, que deve apontar para onde o Cidadania pretende caminhar”, disse o presidente nacional Comte Bittencourt, que conclamou o partido a construir esse novo ciclo de sua trajetória.

Comte Bittencourt ponderou que agora é preciso ter “sabedoria, tranquilidade e equilíbrio para chegarmos à maturidade, entre nós, do que devemos fazer com vistas às eleições de 2026, decidir se vamos disputar sozinhos ou se nos federamos com outros partidos do campo democrático”.  O dirigente salientou ainda que primeiro o partido precisa se fortalecer, investir na vida orgânica nos estados, debater, “com nossas diferenças, mas com respeito e companheirismo”.

O desafio é enfrentar a diversidade de situações nos estados e, para saber dos cenários, a direção nacional vai fazer reuniões com os dirigentes estaduais ao longo do próximo mês. Bandeiras importantes para o partido como a questão da democracia, a urgência de medidas que visem lidar com a crise climática e o combate a privilégios, como os supersalários, devem estar presentes na caminhada não só para 2026, mas sempre, salientou Comte.

O DN aprovou moção de apoio ao projeto de autoria do então deputado Rubens Bueno (PL 6726/2016) que acaba com essa distorção no funcionalismo público. A matéria foi aprovada pela Câmara e está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Nas participações dos membros do Diretório Nacional, que se revezaram no microfone, a insatisfação com o resultado da aliança com os tucanos deu o tom da decisão que ao final se deu. Os representantes dos estados contaram a experiência de uma convivência difícil e desvantajosa para o Cidadania, que perdeu em número de deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos. Mas também foi praticamente unânime a defesa da rápida retomada da identidade partidária e a definição de rumos.

O reconhecimento do sucesso do seminário da Fundação Astrogildo Pereira (FAP) em comemoração aos 40 anos da democracia brasileira foi unânime. Todos os oradores falaram do orgulho de pertencer ao único partido político que idealizou e viabilizou esse evento.

A juventude 23 trouxe à reunião uma “carta de posicionamento”, em que afirma ser o Cidadania um partido do centro democrático, que defende o combate às desigualdades econômico-sociais e a sustentabilidade nos campos ambiental e econômico e apontando a vontade de enfrentar a polarização política, “debatendo o Brasil real, de problemas reais”.

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