O 8 de Janeiro e o Campo Democrático

Esse ato em Brasília hoje precisa ser visto com alguma reserva, independentemente de considerarmos o 8 de Janeiro um golpe ou não (eu penso que foi uma insurreição).

Dos 27 governadores, apenas 13 estiveram presentes. Pior: os governadores dos estados mais importantes não compareceram, assim como o presidente da Câmara Federal.
Não é um bom sinal.

A polarização nunca ajuda.
Precisamos trabalhar uma saída. Em 1955, ela se deu por intermédio da chapa JK-Jango. Vitória do Campo Democrático.
Em 1961, nova vitória desse Campo, com a chamada Campanha da Legalidade.

Em 1985, tivemos novo triunfo do Campo Democrático, desta feita no Colégio Eleitoral, com Tancredo Neves.

O Governo Itamar, o mais progressista que o Brasil já teve, consagrou, mais uma vez, a justeza das posições defendidas pelo Campo Democrático.

E estávamos no caminho certo com a aliança que vinha se formando em torno de Eduardo Campos.

É esse fio da meada que precisamos resgatar. É esse nó que precisamos desatar.

Tendo sempre em mente que a Democracia é um sistema de valores e não pode e nem deve ser monopolizada por partido algum.

8 de janeiro de 2024.
Ivan Alves Filho, historiador.

Leia também

Brasil fica mais perto da nova Rota da Seda

Os chineses tentam atrair a adesão do Brasil ao programa há anos. Até agora, os governos brasileiros resistiram, por razões econômicas e geopolíticas.

Plano era matar Lula, Alckmin e Moraes

As evidências colhidas por STF e PF apontam que o segundo documento-chave do plano, intitulado “Punhal Verde Amarelo”, foi elaborado pelo general Mario Fernandes.

Lula ri por último na reunião do G20

O presidente brasileiro defendeu a taxação de operações financeiras de super-ricos, para financiar o combate às desigualdades.

Trump joga Lula nos braços de Xi Jinping

Vitória do republicano nas eleições americanas aproxima o petista...

Meia-volta, volver!

Ivan Alves Filho* Aprendi com um mestre do valor de...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!