Alinhado a seus princípios humanistas históricos, o Cidadania se manifesta publicamente pela necessidade de que as partes envolvidas no conflito entre palestinos e israelenses estabeleçam um imediato cessar-fogo e detenham a escalada bélica, que já causou centenas de mortes de civis e milhões em prejuízos materiais em Gaza e em Israel – e traz apreensão ao mundo todo.
O partido defende o direito histórico de existência do Estado de Israel, conforme resolução da ONU de 1948, bem como do Estado Palestino. A solução de dois Estados só será possível se os dois lados do conflito voltarem ao caminho do diálogo e da construção de uma saída negociada que garanta os avanços conquistados nos acordos de Oslo e Camp David. Tais acordos criaram a Autoridade Palestina e estabeleceram o status de Jerusalém, rendendo aos seus signatários, Yasser Arafat e Ytzhak Rabin, o prêmio Nobel da Paz em 1994.
O atual ciclo de violência iniciado por protestos de árabes-israelenses e palestinos nas ruas de Jerusalém é resultado de um processo político hegemonizado pelos radicais de ambas as partes, os judeus ultraortodoxos e os fundamentalistas islâmicos, que, com ódio e violência, retroalimentam um ciclo de radicalismo e mortes.
É preciso quebrar essa dinâmica baseada na intolerância, que impede o desenvolvimento de todo o potencial da região e atenta contra o legítimo interesse dos povos da Palestina e de Israel. O Cidadania reafirma sua posição pela PAZ como caminho inexorável para a coexistência no Oriente Médio. O primeiro passo para isso, substituindo mísseis e armas por tolerância e diplomacia, é o diálogo, que só se instalará com um imediato cessar-fogo.