Reunido virtualmente nesta quinta-feira, partido avalia que está em formação uma alternativa para os 50% de brasileiros que não votam nem em Lula nem em Bolsonaro
Leia abaixo resolução da Executiva Nacional do Cidadania, publicada nesta quinta-feira (1), avaliando como um “fato histórico” a carta assinada por Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Amoedo, João Dória, Luiz Henrique Mandetta e Luciano Huck em defesa da democracia.
“O próximo passo é fazer com que as legendas que esses seis nomes representam e outros partidos que tenham esse mesmo norte se engajem neste dever primordial que é derrotar os inimigos da democracia e saudosistas do golpe, isolados em seu intento inclusive pelas próprias Forças Armadas”, diz o texto.
Resolução da Executiva Nacional do Cidadania Reunida Hoje em Encontro Virtual
Saudação aos signatários da Carta Democrática
De cada 10 eleitores no Brasil, 5 não votam nem em Jair Bolsonaro nem em Luís Inácio Lula da Silva. Não se trata de equivaler um ao outro, mas de discutir o espaço para uma alternativa de governo que aponte um novo rumo para o país. Um que permita alguns consensos mínimos em torno de valores fundamentais de humanismo e liberdade. Um que permita olhar para a frente e que governe para todos sem exceção, ainda que sob protestos, como convém a uma democracia. Um que não prenda o Brasil em rivalidades políticas estéreis.
Esse caminho começou a ser escrito com a carta assinada por Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Amoedo, João Dória, Luiz Henrique Mandetta e Luciano Huck. É o embrião não de uma candidatura única, mas a formação de um Pólo Democrático capaz de dar àquele contingente de 50% dos brasileiros que não acreditam na volta a um passado dos populismos à direita ou à esquerda – mas têm esperança de um futuro melhor – um conjunto de ideias que os permita voltar a sonhar e os livre do pesadelo presente que é Jair “Falso Messias” Bolsonaro. A esperança de um Brasil inserido no Século XXI.
É preciso saudar esse fato histórico pelo tamanho e pela perspectiva que tem. Lideranças de diversos matizes, da direita à esquerda, com projetos próprios, sentaram à mesa para defender a democracia e as instituições sem as quais nenhum projeto popular e não populista é possível. Lideranças que não se perderam em vaidades e têm plena consciência de suas responsabilidades com o seu país e a sua gente.
O Cidadania atua e continuará atuando junto a todos os agentes políticos e sociais para tornar realidade a máxima convergência possível e para que ela se traduza em ações concretas. O próximo passo é fazer com que as legendas que esses seis nomes representam e outros partidos que tenham esse mesmo norte se engajem neste dever primordial que é derrotar os inimigos da democracia e saudosistas do golpe, isolados em seu intento inclusive pelas próprias Forças Armadas.
É o que esperam brasileiros e brasileiras de todas as cores, todos o credos, todas as orientações e todas as classes sociais.
Que assim seja!
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania