Ministro cita lei de Rubens e Jordy como essencial para combater o desmatamento na Amazônia

Para vice-presidente do Cidadania, a posição do ministro representa um avanço dentro de um governo que até o momento vinha desdenhando da questão ambiental

O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, afirmou nesta quarta-feira (28) em audiência pública na Câmara que o Pagamento por Serviços Ambientais, mecanismo criado no Brasil por meio de uma lei de autoria do deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) e do ex-deputado Arnaldo Jordy (Cidadania-PR), é ferramenta essencial para o combate ao desmatamento e incentivo ao desenvolvimento sustentável no Brasil, especialmente na Amazônia.

Para Rubens Bueno, trata-se de um reconhecimento importante feito por um integrante do atual governo, cujo presidente chegou a vetar artigos importantes da lei, que posteriormente foram reincorporados pelo Congresso na legislação.

“Essa é uma posição elogiável que parte de um ministro que está dando um freio de arrumação na diplomacia brasileira para restabelecer o bom senso e sepultar as inúmeras trapalhadas feitas pelo ex-ministro Ernesto Araújo. Espero que ele consiga colocar na cabeça do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do presidente Bolsonaro essa visão sobre a importância da preservação ambiental”, avaliou o parlamentar.

Ao responder Rubens Bueno sobre o que se propõe a fazer para ajudar a viabilizar novamente o Fundo Amazônia, que atualmente possui quase o dobro do montante que foi destinado pelo Orçamento ao Ministério do Meio Ambiente, o ministro afirmou que está em contato com diversos países, informou que tem videoconferência marcada com John Kerry, ex-senador norte-americano e atual enviado especial dos EUA para o Clima, mas argumentou que existem outros caminhos muito melhores do que apenas o fundo.

Carlos Alberto França acredita que mais do que os recursos do Fundo Amazônia, o mais importante para o Brasil é regulamentar os artigos quinto e sexto do Acordo de Paris que vão permitir que seja implementado o mercado global de crédito de carbono, onde o Brasil tem muito a ganhar.

“Já dá um passivo imenso do mundo em relação a gente. Se isso for regulamentado e pudermos ter esse recurso nós não precisaremos de Fundo Amazônia, não precisaremos do nosso Orçamento. Só com isso conseguimos atuar. Inclusive, precisamos discutir com o governo americano o Pagamento de Serviços Ambientais. É algo que o mundo pode nos ajudar aqui e que tem a ver, como eu disse aos senhores, com o bem estar, o modo de vida e a sobrevida até dos mais de 20 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia”, disse o ministro.

Para Rubens Bueno, a posição do ministro representa um avanço dentro de um governo que até o momento vinha desdenhando a questão ambiental e trazendo sérios prejuízos não só ao nosso ecossistema, para a população, mas também para toda a nossa cadeia produtiva, principalmente do agronegócio, que vinha perdendo espaço considerável no mercado internacional.

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