Em nota, Cidadania homenageia jornalistas

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, publicou nota, nesta quarta-feira (7), em homenagem ao Dia dos Jornalistas. O dirigente destacou os escândalos que envolvem a família Bolsonaro, conhecidos em detalhes em razão do trabalho incansável dos jornalistas, que não se calam, nem mesmo sob ameaças. Confira.

Desconfiávamos, mas não tínhamos certeza:

Que Bolsonaro contratava funcionários fantasmas em seu gabinete num esquema muito semelhante ao do filho Flavio Bolsonaro, que não apenas contratou gente que não trabalhava, mas também ficou com parte de seus salários, corrupção que o Ministério Público chamou de “rachadinha”;

Que Bolsonaro e a família são ligados a milicianos do Rio de Janeiro, os quais homenagearam, e que vieram a ser acusados, presos ou mortos por integrarem bandos como o Escritório da Morte, chefiado por Adriano da Nóbrega, cujos parentes eram lotados no gabinete de… Flávio Bolsonaro;

Que a família de Bolsonaro havia enriquecido na vida pública, amealhando um patrimônio de ao menos 15 milhões de reais em imóveis;

Que Jair, Flávio e Wassef sabiam exatamente onde estava Fabrício Queiroz, operador da quadrilha que o MP acusou o 01 de comandar;

Que Fabrício, por sua vez, repassara ao patrão Jair mais do que os R$ 40 mil inicialmente admitidos e dos quais até hoje não se sabe exatamente a origem;

Que a Secom de Bolsonaro era uma das grandes financiadoras oficiais – as clandestinas ainda estão por serem descobertas – das fake news que tanto vem impedindo o país de enfrentar a pandemia e outros problemas nacionais com a devida responsabilidade, desviando R$ 2 milhões em público de informação de qualidade para encher os bolsos de blogueiros amigos;

Que Bolsonaro Jr acabaria aprontando alguma – é da índole da família -, o que aconteceu quando começou a intermediar interesses privados junto ao governo do pai, transformando-se em alvo do MP pela suposta prática de tráfico de influência;

Que a pretexto de economizar recursos públicos, Bolsonaro e Paulo Guedes negligenciaram a compra de vacinas, o que foi comprovado pela própria Pfizer, que oferecera 70 milhões de doses – recusadas ainda em meados de 2020;

Essas desconfianças e uma série de outros escândalos só são efetivamente conhecidos em detalhes e alguns até comprovados em razão do trabalho incansável de mulheres e homens do jornalismo, que não se curvam nem se calam, nem mesmo sob a ameaça de uma “porrada” na boca ou de um coturno na garganta ou ainda de asfixia financeira. A elas e eles, o nosso reconhecimento pelo seu dia. O verdadeiro poder da caneta é de vocês.

Viva a imprensa livre.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

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