‘De nada adianta mudar o gestor e manter o negacionismo, a defesa dos tratamentos que não funcionam’, diz a senadora sobre a substituição do general no Ministério da Saúde (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
A líder do bloco parlamentar Senado Independente, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), refoçou nas redes sociais as críticas à gestão do general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde e disse que a indicação do cardiologista Marcelo Queiroga para a pasta, nesta segunda-feira (16), precisa significar uma mudança na forma como o governo combate à pandemia de Covid-19 no País.
“É fundamental que a saída do ministro Pazuello signifique uma mudança de rumo na forma como o presidente encara a pandemia. De nada adianta mudar o gestor e manter o negacionismo, a defesa dos tratamentos que não funcionam. Queremos vacina e respeito aos 280 mil brasileiros vítimas da Covid”, postou a senadora em seu perfil no Twitter.
Pazuello deixa o cargo com o Brasil no epicentro da pandemia do novo coronavírus, incertezas e atrasos na vacinação, além da recomendação de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente contra a Covid.
O general será substituído por Marcelo Queiroga, o quarto ministro da Saúde no governo Bolsonaro, e também o quarto ministro a ocupar a pasta desde o início da pandemia.
“Que o novo ministro tenha total autonomia no comando do Ministério da Saúde. Enquanto o governo não entender que a ciência precisa ser colocada à frente de ideologia política, continuaremos a ver o número de mortes crescendo exponencialmente. Basta de irracionalidade”, afirmou Eliziane Gama na rede social.