Freire manda Bolsonaro parar de “mimimi” e começar a trabalhar pra vacinar os brasileiros

Presidente da República disse que o Brasil está quebrado e que ele “não consegue fazer nada”

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, sugeriu nesta terça-feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro pare de reclamar da vida e comece a trabalhar para tirar o Brasil do atoleiro em que ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfiaram o país. Bolsonaro reconheceu hoje que o Brasil, nas palavras dele, está quebrado e ele não consegue fazer nada.

“O Brasil está quebrado mesmo, Bolsonaro. Você e Guedes estão terminando de afundar a economia. Presidentes não são eleitos para não fazer nada, mas para fazer. Pare de mimimi, de choramingar, bancar o coitadinho. Comece a trabalhar! Que tal vacinar a população? Onde estão as vacinas?”, questionou Freire.

O presidente do Cidadania comparou Bolsonaro a um “funcionário que mete um atestado de sexta a segunda e transforma o fim de semana em quatro dias” para não ter de trabalhar. “Só que, no caso dele, vai durar quatro anos. Vai trabalhar!”, cobrou, em seu perfil no Twitter. Freire cobrou que o Congresso deixe o recesso e retome os trabalhos diante da inépcia do governo frente ao avanço da pandemia.

“O Brasil sente a falta que está fazendo a auto convocação do Congresso, que foi para um inexplicável recesso em pleno recrudescimento da pandemia e da criminosa inércia de Bolsonaro quanto à vacinação dos brasileiros. Urge que os parlamentares acabem com o recesso e voltem a trabalhar”, propôs.

Omissão criminosa

O ex-parlamentar já havia apresentado uma série de perguntas que a Presidência da República e o Ministério da Saúde precisam responder sobre o atraso no processo de imunização contra a Covid. Enquanto países da América do Sul, como Chile, Argentina, Colômbia e outros, já iniciaram a vacinação, aprovaram uso emergencial de vacinas ou garantiram doses suficientes para toda a população, o Brasil não garantiu nem mesmo as seringas.

“Ele precisa dizer por que não temos vacina. Ele tem de responder sob pena de criminosa omissão. Por que estamos ficando pra trás também na imunização com a vacina de Oxford se é justamente a vacina na qual o Brasil apostou, com investimento de R$ 1,9 bi e transferência de tecnologia? Reino Unido, Índia e Argentina já aprovaram uso emergencial, por que o Brasil ainda não o fez?”, indagou.

Freire também questionou, entre outras perguntas,  se a gestão Bolsonaro já iniciou tratativas com outros laboratórios para tentar recuperar terreno perdido no caso de vacinas como a da Pfizer, cuja proposta de venda até hoje não foi aceita pelo governo.

“O Ministério já iniciou tratativas com a Moderna? Em quais termos? Está em contato com a Novavax ou com a Janssen, braço farmacêutico da Johnson&Johnson, cujo imunizante já foi comprado, por exemplo, pela Colômbia, para aquisição destas vacinas já em fase final testes?”, completou.

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