CIDADANIA-PR lembra 21 anos da morte de Miguel Donha

Pré-candidato a prefeito pelo PPS, antecessor do Cidadania, sofreu atentado e morreu em 22 de janeiro de 2000

O Diretório Estadual do Cidadania do Paraná divulgou nota pública (veja abaixo) pelos 21 anos do assassinato de Miguel Donha, bancário com base em Almirante Tamandaré (PR), na região da Grande Curitiba, e filiado ao PPS, antecessor do Cidadania.

Segundo o filho de Donha, Miguel Donha Júnior, “nunca esqueceremos do meu pai e deste episódio. Relembrar isso é reforçar que apesar de tardia, temos sempre que acreditar na justiça e seguir as leis da nossa sociedade”.

A morte de Miguel Donha chocou o Paraná no início de 2000. Ele foi assassinado no dia 22 de janeiro daquele ano e era o principal nome da oposição para a disputa das eleições para a Prefeitura de Almirante Tamandaré.

Em 2017, Azemir Manfron, irmão do ex-prefeito da cidade, Antonio Cesar Manfron de Barros, foi condenado por mandar matar Donha. A Justiça do Paraná decretou dia 23 de julho de 2019 sua detenção, realizada em 10 de setembro deste mesmo ano. Porém, Azemir recorreu e foi solto no final de 2019.

No ano passado, ele foi novamente preso no dia 24 de setembro para cumprir a condenação no processo de número 4016228-36.2020.8.16.0009 . Foram 20 anos de luta por Justiça e o Cidadania espera que, agora, de uma vez por todas, o criminoso cumpra integralmente sua pena pelo bárbaro crime que arquitetou contra Miguel Donha.

Leia a nota:

“Miguel Donha: 21 anos de um assinato bárbaro que chocou o Paraná

No dia de hoje (22) completam-se 21 anos do assassinato de Miguel Donha, bancário de profissão, político por essência, com base na cidade de Almirante Tamandaré (PR) e pertencente aos quadros do Cidadania23 (sucessor do PPS).

A morte de Miguel Donha chocou o Paraná no início de 2000. Assassinado no dia 22 de janeiro daquele ano, Donha era filiado ao PPS (atual Cidadania23) e o principal nome da oposição para a disputa das eleições para prefeito do município de Almirante Tamandaré, na Grande Curitiba, que na época era comandada por César Manfron, candidato à reeleição. Na noite do crime, ele e sua mulher, Iara, retornavam de um casamento quando foram abordados por dois homens no portão da chácara do casal. Ambos foram levados até Rio Branco do Sul e, no trajeto, Iara foi abandonada pela dupla. Em seguida, os criminosos dispararam contra as pernas de Donha, que teve uma artéria perfurada e não resistiu.

Três semanas após o crime, a polícia prendeu o mecânico Edson Farias, acusado de ser o autor dos disparos. Edson identificou seu comparsa apenas como Zé e disse que havia sido contratado por um motorista da prefeitura, Antônio Martins Vidal, o Tico Pompílio, para dar um “susto” em Donha. Em troca do serviço, Edson receberia R$ 300 e um cargo na prefeitura. O irmão do prefeito, Azemir João de Barros, conhecido como Azemir Manfron, chegou a ser citado nas investigações por participação no crime. Edson, Tico Pompílio e um cunhado do motorista foram assassinados no decorrer do processo. O motorista da prefeitura seria apenas o contratante do crime, restando à Promotoria a tarefa de identificar os verdadeiros mandantes.

Em 2014 o cúmplice, José Geraldo, foi condenado com a pena de 13 anos e 7 meses de reclusão, porém, está foragido.

Em 2017, Azemir Manfron, irmão do ex-prefeito de Almirante Tamandaré Antonio Cesar Manfron de Barros, foi condenado por mandar matar o pré-candidato a prefeitura. Ele foi condenado a 16 anos, sete meses e 15 dias de prisão. A Justiça do Paraná decretou no dia 23 de julho de 2019 a sua detenção, que foi realizada em 10 de setembro deste mesmo ano. Porém, Azemir recorreu e foi solto no final de 2019.

No ano passado, ele foi novamente preso no dia 24 de setembro para cumprir a condenação no processo de número 4016228-36.2020.8.16.0009 . Foram 20 anos de luta por Justiça e o Cidadania espera que, agora, de uma vez por todas, o criminoso cumpra integralmente sua pena pelo bárbaro crime que arquitetou contra Miguel Donha.

Esperamos, sinceramente, que esse tipo de caso seja extirpado de nossa vida política e que a Justiça possa ser mais ágil para punir os responsáveis por episódios inadmissíveis como o que vitimou nosso companheiro Donha. Foram 20 anos de angústia e batalha da família e de nosso partido pela punição dos responsáveis por esse abominável crime.

Finalmente a Justiça foi feita e o sonho de Miguel Donha por uma política honesta, ética e comprometida com a sociedade permanece vivo entre nós.

Fonte: Diretório Estadual do Cidadania do Paraná

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