‘Quanto maior a informação sobre as doenças, mais vidas são salvas’, diz a parlamentar sobre a campanha (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), disse que a campanha Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, é fundamental para a prevenção da doença. De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, representando 24,2% do total de casos em 2018, com cerca de 2,1 milhão de casos novos. Esse ano já foram registrados 66.280 novos casos no Brasil, o que representa 43,74 casos a cada 100 mil mulheres.
A senadora defendeu que os parlamentares debatam o tema e melhorem a legislação, e que os governos reforcem ações para facilitar e aumentar a quantidade de atendimentos.
“As campanhas coloridas de conscientização têm o objetivo de alertar as pessoas para o perigo de algumas doenças e estimular a prática do autoexame e a busca pelo diagnóstico precoce. Quanto maior a informação sobre as doenças, mais vidas são salvas. Então elas são muito importantes”, disse.
Eliziane Gama observou ainda que apoia o Projeto Fome e Sede de Justiça, no Maranhão, que tem entre suas ações uma Carreta da Saúde da Mulher, criada para realização de combate ao câncer de colo de útero e atividades preventivas. De acordo com ela, durante o mês de outubro o projeto intensifica ainda mais as ações sobre saúde da mulher.
Campanha
Com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, tida como a maior e mais bem financiada organização contra o câncer de mama do mundo. O movimento proporciona maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribui para a redução da mortalidade, que, segundo o Inca, apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 13,84 óbitos a cada 100.000 mulheres em 2018. (Com informações da Agência Senado)