No serviço público, apesar da remuneração ser paritária, as servidoras não conseguem alcançar os mesmos postos e funções dos homens (Foto: Rosalba Matta-Machado/Shutterstock.com)
Ao participar da reunião semipresencial da Comissão de Relações Exteriores, nesta segunda-feira (21), a líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), chamou atenção para o tratamento desigual entre homens e mulheres, ao comentar que das 32 indicações de diplomatas para ocupar postos de chefia em 43 países e dois organismos internacionais, apenas duas indicações eram de mulheres.
“Infelizmente, o que vemos em vários setores da sociedade, se repete em órgãos de excelência do serviço público como o Itamaraty”, criticou a parlamentar.
No serviço público, apesar da remuneração ser paritária, as servidoras não conseguem alcançar os mesmos postos e funções dos homens.
“Isso comprova o problema camuflado da sociedade brasileira, que persiste enraizado tanto na iniciativa privada quanto no setor público”, disse Eliziane Gama.
Para ela, o tratamento não isonômico entre homens e mulheres deve ser combatido ‘mais e mais’.
“Sabemos que vários países combateram essa discriminação estabelecendo como prioridade reduzir tal diferença nos próximos anos. É isso que o Itamaraty precisa fazer”, disse.