‘Nossa convergência tem que ser no ponto principal: a defesa irrestrita do estado democrático de direito’, prega a líder do Cidadania no Senado (Foto: Reprodução)
A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), defendeu uma ampla frente democrática contra as ameaças de rompimento institucional por parte do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, para garantir o estado democrático de direito e unir o País no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
“Urge o fortalecimento de uma frente ampla em favor da democracia, isso quer dizer que precisamos nos unir com quem divergimos, com quem já travamos disputa renhida. Nossa convergência tem que ser no ponto principal: a defesa irrestrita do estado democrático de direito”, escreveu a parlamentar em seu perfil no Twitter.
Em outro post, Eliziane Gama conclama a união das forças democrática para evitar um rompimento institucional e diz ser preciso ‘criar uma unidade do diverso em 2020 para lutar contra’ a pandemia de Covid-19 ‘que ceifa a vida de tantos brasileiros e dilacera famílias, que sequer podem se despedir dos seus entes queridos’.
Manifestações
Ao comentar as manifestações pró e contra o governo, a senadora do Cidadania disse que o ‘radicalismo de posições políticas só leva ao enfraquecimento da democracia’.
“Manifestações com apologia ao nazismo ou atos que descambam para a violência igualam a todos como autoritários. Qualquer saída fora do que determina a Constituição é ilegal”, afirmou.
Ela também lamentou a participação do presidente da República em seguidos atos de apoio ao seu governo aos domingos, em Brasília, em pleno isolamento social da pandemia da Covid-19.
“Ainda sem ministro da Saúde, o presidente participa de atos com dezenas de faixas com pedidos ilegais e antidemocráticos. Ou nos unimos em 2020 ou pode nem haver 2022”, disse a senadora.