Em live, Calero discute com delegado da PCERJ papel das forças policiais no País

Deputado federal conversou o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Brenno Carnevale sobre interferências externas na atuação dos agentes da lei

O deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) realizou, nesta terça-feira (5), live nas redes sociais com o delegado da polícia civil do Rio de Janeiro Brenno Carnevale. Na conversa, o parlamentar questionou o policial sobre as sucessivas tentativas de interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal e o real papel das forças policias na sociedade.

“Há dez dias que não falamos de outra coisa que não o escopo de atuação das polícias na sociedade brasileira. O depoimento de [Sérgio] Moro, que ficou público, é uma peça chave para entendermos essa interferência do Bolsonaro na PF. Nos traz uma perspectiva. Você, como funcionário de carreira, como diferencia o papel do policial? É uma carreira de Estado ou um cargo de confiança de governo?”, questionou.

O delegado lembrou que segurança é um direito fundamental previsto na Constituição Federal e disse ver o papel das polícias como órgão de Estado. Carnevale sublinhou o caráter transitório dos governos, eleitos de quatro em quatro anos.

“Não podemos misturar as coisas. Não se pode instrumentalizar a força policial, governo A ou B. Polícia é um instrumento de atuação republicana e independente. Misturar funções de Estado e interesses de governo é um prejuízo direto ao cidadão”, apontou.

Marcelo Calero e Brenno Carnevale também conversaram sobre as tentativas do presidente Jair Bolsonaro de desacreditar as instituições democráticas brasileiras. Calero assinalou que sua finalidade é proteger o cidadão. “Temos visto no Brasil, de forma rotineira, ataques constantes ao STF e ao Congresso, por exemplo. É importante lembrarmos que no final das contas, elas existem para nos proteger”, observou.

Carnevale argumentou que essas instituições precisam ser respeitadas e devem servir ao cidadão, que paga, por meio de impostos, o seu funcionamento. “O cidadão quando busca as instituições espera por imparcialidade, uma atuação técnica e sem interesses escusos. Precisamos reforçar essa ideia e conscientizar as pessoas sobre isso. O cidadão precisa entender isso e reforçar o controle da atuação das instituições na prática”, defendeu.

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