‘Sinal de incompetência’ que ‘revela a gravidade da crise no governo’, dizem senadores sobre demissão de Teich

Parlamentares criticam troca no comando do Ministério da Saúde em menos de um mês (Foto: Reprodução)

Os senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Alessandro Vieira (SE) criticaram nas redes sociais a demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, depois de 27 dias de sua permanência no cargo em plena pandemia do novo coronavírus. Para os parlamentares do partido, a saída do ministro é ‘sinal de incompetência’ e ‘revela a gravidade da crise no governo’ Bolsonaro que hoje chega aos 500 dias.

“A saída do ministro Nelson Teich, menos de um mês depois de ser nomeado, revela a gravidade da crise no governo. Foi forçado a sair porque não concordou com a ideia irresponsável de defender o uso deliberado da cloroquina e do fim do isolamento social. É um governo contra a ciência”, afirmou Eliziane Gama no Twitter.

“Bolsonaro não quer um médico para cuidar da saúde dos brasileiros. Quer um charlatão fanático. Ou um militar burocrático capaz de seguir ordens sem pensar. Dois ministros da saúde demitidos em plena pandemia não é só sinal de incompetência. É crime e está nas margens do homicídio”, postou Alessandro Vieira na rede social.

Eliziane Gama disse também que a demissão de Teich ‘deixa em frangalhos a principal estrutura do governo de combate à pandemia’.

“O Covid-19 deve estar batendo palmas para o governo federal hoje. Com a pandemia em crescimento, o presidente deixa em frangalhos a sua principal estrutura de combate, o Ministério da Saúde. Atitude impensável, incompreensível!!”, escreveu a senadora.

Cloroquina

Para ela, é ‘difícil entender a insistência do presidente para liberar a cloroquina’ – medicamentos sem eficácia comprovada para os efeitos da Covid-19 -, em confronto com a ciência.

“Se em romance policial a autora perguntaria: a quem interessa o crime? Não creio que esse medicamento seja um caso de segurança nacional ou de governabilidade”, disse Eliziane Gama.

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