Votação desse tipo de proposta “demanda muita discussão” e “tempo e participação da sociedade”, diz a senadora (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Em entrevista ao Jornal Pequeno (veja abaixo), a líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama, disse que “não é ideal” a Casa votar a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição nº 10) do “Orçamento de Guerra” por meio de votação remota. Segundo ela, a votação desse tipo de proposta “demanda muita discussão” e “tempo e participação da sociedade”.
“Não é ideal votar uma PEC por sessão remota”, afirma Eliziane Gama
Jornal Pequeno
Líder da bancada do partido Cidadania, a senadora Eliziane Gama integra o time de parlamentares que não concorda em fazer alterações na maior e mais importante lei do País, a distância. “Não é ideal que votemos proposta de emenda à Constituição [PEC] por sessão remota”, defendeu a parlamentar maranhense, em entrevista ao Jornal Pequeno, em Brasília.
De acordo com a senadora, “existe um risco grande em fazermos isso porque, qualquer que seja a alteração na Constituição, ela demanda muita discussão, muita análise, requer tempo e participação da sociedade”, alertou.
“Uma alteração assim, feita sem tempo suficiente para discussões é um risco. Entendo a urgência do momento, compreendo a necessidade de se pautar essa proposta, mas não apoiarei mais nenhuma outra votação de PEC durante esse período. Projetos de Lei e Medidas Provisórias são mais eficazes nesse momento”, concluiu.