Arnaldo Jardim: suspensão da nomeação de Ramagem para a PF preserva a Constituição

Líder do Cidadania na Câmara elogia decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e diz que polícia não é órgão auxiliar da Presidência da República

O líder do Cidadania na Câmara, deputado Arnaldo Jardim, afirmou nesta quarta-feira (29) que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspendendo a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a Diretoria-Geral da Polícia Federal (PF), atende ao princípio da impessoalidade. Segundo informações da imprensa, Bolsonaro teria desistido de indidcá-lo.

“A decisão do ministro da Suprema Corte preserva aquilo que é cristalino na Constituição Federal, que é o princípio da impessoalidade nas decisões administrativas. O ministro atentou também para o caracterizado desvio de finalidade. Polícia Federal é órgão de Estado, e não órgão auxiliar do presidente da República de plantão”, afirmou.

A líder do partido no Senado, Eliziane Gama (MA) também elogiou a decisão de Moraes. “Revela que as instituições brasileiras estão atentas e vão reagir a tentativas de controle político da Polícia Federal. A escolha deve ser técnica e não por apadrinhamento”, disse em seu perfil no Twitter.

Leia também

Por trás do lobo solitário

Discursos promovem o ódio na sociedade moderna.

Surpresa esperançosa

A realização de um Enem para os professores é boa ideia.

Bolsonaro e generais encabeçam lista da PF

NAS ENTRELINHAS Segundo a PF, estivemos muito próximos de...

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (22/11/2024)

Brasil fica mais perto da nova Rota da Seda

Os chineses tentam atrair a adesão do Brasil ao programa há anos. Até agora, os governos brasileiros resistiram, por razões econômicas e geopolíticas.

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!