Presidente do Cidadania diz em entrevista ao Poder 360 que o partido não faz oposição sistemática ao governo Bolsonaro porque isso cria uma relação de desconfiança com o eleitor (Foto: Tomás Alvarenga/Poder360)
Em entrevista do Poder 360 (veja vídeo e texto abaixo), o presidente do Cidadania avalia que o apresentador Luciano Huck não estava preparado para disputar a Presidência da República em 2018, “mas hoje está”.
“Ele é um cidadão com ótima formação política, uma ótima visão de mundo. A impressão que nos temos, pelo contato e por tudo o que ele demonstra, preparado e se preparando cada vez mais”, disse Freire, ao ser questionado se Huck está apto para ser candidato a presidente em 2022.
Oposição
Freire diz ainda na entrevista que o Cidadania não faz oposição sistemática ao governo Bolsonaro porque isso cria uma relação de desconfiança com o eleitor.
“O partido tem de ser o mesmo tanto no governo quanto na oposição. Se eu sou a favor da reforma da Previdência no governo, eu tenho de ser na oposição. É 1 claro sinal para o eleitor: ‘Em nós você pode confiar’”, disse.
O presidente do Cidadania também faz uma crítica direta ao ministro da Justiça, Sérgio Moro.
“Cabe a 1 ministro da Justiça focar excluindo aquilo que foi feito por 1 governo anterior? É 1 erro de Moro não entender que parte do que está ocorrendo na redução dos homicídios teve a ver com a criação do Ministério da Segurança Pública no governo Temer, alguns trabalhos feito na pasta de Raul Jungmann”, disse.
‘Huck não estava preparado em 2018, mas hoje está’, avalia Roberto Freire
‘Ele conhece o país’, destaca; Freire é presidente do Cidadania, Partido aposta no apresentador
LEONARDO CAVALCANTI – PODER 360
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, avalia que o apresentador Luciano Huck está preparado para as eleições presidenciais de 2022. “Na disputa eleitoral de 2018, ainda faltava o preparo, tinha a questão do contrato com a Globo. Mas hoje ele está preparado e vem se preparando cada vez mais“, disse o ex-senador em entrevista concedida em 14 de fevereiro ao Poder360.
Ministro da Cultura no governo Michel Temer por 6 meses (de novembro de 2016 a maio de 2017), Freire disse ter sido 1 erro ter deixado a pasta logo depois da divulgação de gravações feitas por Joesley Batista, da JBS, de conversa que teve com o então presidente. “No 1º momento, talvez a gente não tenha tido capacidade de entender que aquilo ali era uma grande fraude criada para atrapalhar o governo.”
Assista à entrevista completa abaixo (37min):
Freire diz que o Cidadania não faz oposição sistemática porque isso cria uma relação de desconfiança com o eleitor. “O partido tem de ser o mesmo tanto no governo quanto na oposição. Se eu sou a favor da reforma da Previdência no governo, eu tenho de ser na oposição. É 1 claro sinal para o eleitor: ‘Em nós você pode confiar’.”
SERGIO MORO
Na entrevista, o presidente do Cidadania criticou Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Freire faz também uma crítica direta ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. “Cabe a 1 ministro da Justiça focar excluindo aquilo que foi feito por 1 governo anterior? É 1 erro de Moro não entender que parte do que está ocorrendo na redução dos homicídios teve a ver com a criação do Ministério da Segurança Pública no governo Temer, alguns trabalhos feito na pasta de Raul Jungmann.”