Igualdade 23 repudia agressão contra adolescente negro de 16 anos em Salvador

A Coordenação Nacional Igualdade 23 repudiou em nota pública (veja abaixo) os atos de violência cometidos por um Policial Militar contra um adolescente negro de 16 anos, em Salvador (BA). Para o movimento, o agente público a ação do PM se deu forma covarde pelo simples fato do rapaz agredido usar o corte de cabelo conhecido como “black power”.

Queremos a apuração rigorosa e imediata da Corregedoria da Polícia Militar com as devidas punições legais aos responsáveis e divulgação para a sociedade das medidas adotadas, para que esses casos isolados não possam continuar comprometendo a imagem da instituição”, diz a nota.

Nota de repúdio

O núcleo setorial Igualdade 23, instância da agremiação política CIDADANIA vem manifestar repúdio aos atos de violência por um Policial militar contra um adolescente negro de apenas 16 anos no dia 04/02/2020 terça feira em Salvador – BA.

Não devemos confundir o Estado com aquele policial militar que cometeu a ação covarde de esbofetear a luz do dia um garoto por usar black power. Sabemos que o racismo faz parte do legado escravagista e constructo da estrutura social brasileira, tendo nesta, policiais, médicos, engenheiros e toda sorte de profissões, não sendo exclusivo dos agentes policiais a propagação do racismo nos ambientes de trabalho.

O racismo estrutural deve ser combatido com rigor nas instituições públicas e privadas, bem como no cotidiano das relações sociais, sendo notórios e vastos os instrumentos jurídicos e legislativos para tanto.

O Igualdade 23 se orgulha em contar o esforço dos militantes bem como de nossas bancadas, tomamos como exemplo a deputada federal Carmen Zanotto, autora do Projeto de lei 5875/2019 ( https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2228401) que altera a Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 (Estatuto da Igualdade Racial) para dispor sobre o conceito de racismo estrutural e sobre o combate desta modalidade de discriminação racial nas organizações públicas e privadas.

É inadmissível que o Estado responsável por zelar pelo cidadão de guarita a marginais travestidos de policiais.

Queremos a apuração rigorosa e imediata da Corregedoria da Polícia Militar com as devidas punições legais aos responsáveis e divulgação para a sociedade das medidas adotadas, para que esses casos isolados não possam continuar comprometendo a imagem da instituição.

Coordenação Nacional Igualdade 23

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