Projeto de Jorge Kajuru garante atendimento no SUS para diagnóstico precoce de doenças crônicas

De acordo com o projeto, os pacientes terão acesso apropriado a procedimentos laboratoriais e de imagem e terapêuticos, sempre que houver solicitação médica (Foto: Reprodução)

O SUS (Sistema Único de Saúde) ofertará atendimento com o objetivo de diagnosticar precocemente, ainda em fase assintomática, doenças cardiovasculares, diabetes, neoplasias malignas ou qualquer outra afecção passível de rastreamento. É o que determina o PL 4.195/2019, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O objetivo é explicitar na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990) as ações de rastreamento das doenças crônicas não transmissíveis.

A proposta aguarda designação de relator na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, que decidirá em caráter terminativo — se aprovada no colegiado, poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

De acordo com o texto, os pacientes terão acesso apropriado a procedimentos laboratoriais e de imagem e terapêuticos, sempre que houver solicitação médica. Os serviços e ações para diagnóstico das referidas doenças deverão ser amplamente divulgados à população para a conscientização da importância do rastreamento precoce e o respectivo tratamento.

Kajuru argumenta, na justificativa do projeto, que todas as doenças com maior impacto sobre a taxa de mortalidade no Brasil são passíveis de rastreamento e de diagnóstico precoce. Ele destaca informações do Departamento de Informática do SUS que apontam as doenças do aparelho circulatório — com destaque para hipertensão arterial sistêmica, o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC) — como as principais responsáveis por mortes no País. E a segunda maior causa de mortalidade no Brasil são as neoplasias malignas, entre as quais se sobressaem os cânceres de pulmão, de cólon e reto, de mama, de estômago e de próstata.

Segundo o parlamentar, a aprovação da matéria resultaria não só em uma maior longevidade às pessoas afetadas, mas também em uma grande economia aos cofres públicos, porque o custo do tratamento em fase avançada é muito superior ao de terapias na fase inicial das doenças.

Aprovação do projeto resultaria em economia aos cofres públicos, diz o senador (Foto: Marcos Oliveira)

“Além de aumentar a sobrevida dos pacientes e de reduzir a taxa de morbidade, os serviços e as ações de rastreamento de doenças têm significativo impacto sobre o orçamento destinado a área de saúde”, afirma.

A proposição foi apresentada originalmente pelo ex-senador Cristovam Buarque (Cidaddania-DF), em 2016. Porém, foi arquivada ao término da última legislatura. Kajuriu declarou considerar a matéria de grande relevância para a saúde pública brasileira e, por isso, decidiu apresentar a proposta novamente. (Agência Senado/Fernando Alves com supervisão de Rodrigo Batista)

Leia também

Cidadania lamenta morte de Fuad Noman

Prefeito de BH, de 77 anos, estava internado havia...

Campanha do Cidadania na TV usa IA e defende movimento das forças do bem

Saúde para todos, educação de qualidade, segurança, trabalho digno,...

Cidadania faz 103 anos de defesa da democracia e das liberdades

E lá se vão 103 anos…O poeta Ferreira Gullar,...

Reunião da Executiva Nacional – 15/04/2025

Ofício 004/2025 - Cidadania/DN Brasília, 24 de março de 2025 Prezados(as)...

Uma Homenagem ao “Partido da Democracia”

Evento promovido pela FAP e Cidadania-23, com apoio do jornal Correio Braziliense, produziu uma exposição magnífica de fotos, documentos, objetos significativos, palestras e debates.

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!