Alessandro Vieira: Aprovação do projeto da prisão após 2ª instância na CCJ é “vitória política”

“O que os senadores fizeram, com legitimidade, foi votar representando o pensamento de seus eleitores – porque lugar de bandido é na cadeia”, afirmou o senador (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado )

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comemorou a aprovação nesta terça-feira (10), pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, do projeto de lei (PLS 166/2018) que altera o CPP (Código de Processo Penal) para permitir a prisão após condenação em segunda instância. O texto foi aprovado por 22 votos a 1, e o senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi o único a votar contra a proposta.

“O que os senadores fizeram, com legitimidade, foi votar representando o pensamento de seus eleitores, porque lugar de bandido é na cadeia”, afirmou Alessandro Vieira, que aproveitou a sessão para recolher assinaturas para a criação de uma Frente Parlamentar Mista contra o aumento do fundo eleitoral, que chamou de “loucura”.

“Não dá para legislar de costas para a sociedade. Ela vai cobrar o preço de todos os eleitos e responsáveis”, disse.

“Vitória da política”

O senador considerou a aprovação do projeto que prevê a prisão após a condenação em segunda instância uma vitória da política.

“Faço questão de ressaltar o valor da política como meio de solução dos problemas que você tem na sociedade e no próprio parlamento. O que fizemos nos últimos dias, de forma muito intensa, foi política”, disse o senador do Cidadania de Sergipe, ressaltando o acordo que envolveu a grande maioria dos parlamentares.

“Precisamos reconectar o Congresso com o povo. Não dá mais para tolerar um Congresso de costas para Nação”, ressaltou.

Por se tratar de um substitutivo, o PLS 166/2018 ainda precisa passar por turno suplementar na próxima sessão deliberativa da CCJ, prevista para esta quarta-feira (11).

Pacote anticrime

Alessandro Vieira também esteve entre os senadores que ajudaram a aprovar, na CCJ, o pacote anticrime, projeto que endurece a legislação penal e propõe, entre outras medidas, o aumento de penas e novas regras para progressão de regime.

O texto segue agora para o plenário do Senado. O projeto reúne parte do pacote anticrime apresentado no início deste ano pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, e parte do projeto elaborado pela comissão de juristas coordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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