Filie-se

Faça a sua filiação online

Conheça

Participe

Acompanhe

Acesse também

Filie-se

Faça a sua filiação online

Contas

Conheça

Participe

Acompanhe

Acesse também

Depois do Senado, Anvisa libera venda de produtos à base de cannabis para uso medicinal

Na Anvisa, como no Senado, o chamado uso recreativo da cannabis não foi autorizado (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça (03) a liberação da venda em farmácias do País de produtos à base de cannabis para uso medicinal. A decisão é similar a outra tomada pelo Senado.

No final de setembro, a Comissão de Direitos Humanos da Casa aprovou sugestão legislativa, relatada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), sobre uso da cannabis medicinal e do cânhamo industrial – variante da cannabis com menor concentração de tetraidrocanabinol e sem ação psicoativa relevante. A proposta tramita atualmente como projeto de lei na Casa. Na Anvisa, como no Senado, o chamado uso recreativo da cannabis não foi autorizado.

O projeto submete a produção, a distribuição, o transporte e a comercialização da cannabis medicinal à vigilância sanitária, com monitoramento da cadeia produtiva e do mercado.

O texto prevê ainda que normas relacionadas ao plantio, à cultura e colheita do cânhamo industrial sejam de responsabilidade de uma autoridade agrícola do estado. Também devem ser fomentados pelo Poder Público o desenvolvimento científico e tecnológico sobre medicamentos derivados da cannabis e sobre a produção do cânhamo industrial. A proposta não libera o plantio doméstico.

Cultivo rejeitado

Na mesma reunião da diretoria colegiada da Anvisa foi rejeitado o cultivo de maconha para fins medicinais no Brasil. Por 3 votos a 1, proposta foi arquivada pela agência reguladora. Com a decisão, fabricantes que desejarem entrar no mercado precisarão importar o extrato da planta.

Sobre a venda em farmácias, a norma passa a valer 90 dias após sua publicação no “Diário Oficial da União”. De acordo com a resolução, os produtos liberados poderão ser para uso oral e nasal, em formato de comprimidos ou líquidos, além de soluções oleosas.

A comercialização ocorrerá apenas em farmácias e drogarias sem manipulação, que venderão os produtos prontos, mediante prescrição médica.

O tipo de prescrição médica necessária vai depender da concentração de THC (Tetra-hidrocanabidiol), principal elemento tóxico e psicotrópico da planta Cannabis sativa, ao lado do CBD canabidiol, que é usado em terapias como analgésico ou relaxante.

O THC altera as funções cerebrais e é a substância que provoca os mais conhecidos efeitos do consumo da maconha, droga ilegal no Brasil. Entretanto, estudos indicam que o THC também pode ser usado como princípio ativo para fins medicinais.

Nas formulações com concentração de THC inferior a 0,2%, o produto deverá ser prescrito por meio de receituário tipo B e renovação de receita em até 60 dias.

Já os produtos com concentração de THC superior a 0,2% só poderão ser prescritos a pacientes terminais ou que tenham esgotado as alternativas terapêuticas de tratamento. Neste caso, o receituário para prescrição será do tipo A, mais restrito, padrão semelhante ao da morfina.

A embalagem dos produtos deve informar a concentração dos principais canabinoides presentes na formulação, dentre eles o CBD e o THC, mas somente a concentração de THC é levada em conta para a classificação dos rótulos.

Todos devem conter a frase “Venda sob prescrição médica”, seguida de “Só pode ser vendido com retenção de receita” no caso de produtos com menos de 0,2% de THC ou da frase “Uso desse produto pode causar dependência física ou psíquica” no caso de concentrações superiores a 0,2%. (Com informações das agências de notícias)

Leia também

Uma nova luta de classes se formando

Uma questão central, hoje, tem que ver com a...

Projeto de Alex Manente impede que agressores sejam motoristas de aplicativos

O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) apresentou projeto (PL 1689/2025)...

Em Lages, Prefeitura do Cidadania faz mutirão e recupera ruas de 22 bairros

A Prefeitura de Lages (SC), administrada por Carmen Zanotto...

Nota de Pesar: Cidadania lamenta morte do ex-deputado Berfran Rosado

Companheiro de décadas na construção do PPS/Cidadania no Rio...

Papa Francisco: uma perda imensurável para o mundo moderno

Confira artigo de Renata Bueno, dirigente do Cidadania, ex-vereadora...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!