Eliziane Gama: Novo pacote econômico não pode sacrificar ainda mais servidores, estados e municípios

A senadora disse que estará “muito atenta” às novas propostas trazidas pelo governo para aprovação no Congresso Nacional (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), disse nesta terça-feira (5) que as reformas econômicas e estruturais devem ocorrer, mas exemplos como do Chile precisam ser sempre bem analisados, pois a receita daquele País não foi produtiva e os erros cometidos lá devem servir de lição ao Brasil.

A declaração foi feita após a visita do presidente da República Jair Bolsonaro e de sua equipe econômica ao Senado Federal, para entregar ao presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AM), o pacote das novas propostas econômicas do governo federal.

“Precisamos defender o servidor e o trabalhador brasileiro, já muito sacrificados com a reforma da Previdência. O Estado brasileiro também não pode ser desaparelhado. As propostas não devem pesar a mão sobre estados e municípios brasileiros, em situação de penúria e que, em sua maioria, têm algum problema de ordem fiscal que acaba acarretando graves problemas, como o não acesso à transferência de recursos públicos”, declarou a parlamentar.

A senadora disse que estará “muito atenta” às novas propostas trazidas pelo governo para aprovação no Congresso Nacional. Dentre elas, estão as mudanças no chamado pacto federativo, em fundos públicos e nas regras das contas públicas, algumas delas consideradas emergenciais pelo governo.

Eliziane Gama disse ainda que o Cidadania é um partido reformista, mas que acima de tudo defende o trabalhador, o servidor e um Estado democrático e eficiente na execução de suas funções constitucionais.

“Essas frentes sempre serão consideradas nas nossas avaliações e decisões”, afirmou.

Leia também

Prazo para a diplomação de eleitos vai até o dia 19 de dezembro

O prazo final para a diplomação dos prefeitos, vice-prefeitos...

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (25/11/2024)

Por que o golpe de Bolsonaro não se consumou?

Na primeira versão, “oficial”, Bolsonaro estaria abatido com a derrota eleitoral e pretendia tirar um “período sabático” nos Estados Unidos, não comparecendo à posse de Lula.

Por trás do lobo solitário

Discursos promovem o ódio na sociedade moderna.

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!