O filme Marighella, de Wagner Moura, ainda inédito Brasil, é boicotado e atacado pela milícia bolsonarista (Foto: Reprodução)
Novembro marca os 50 anos da morte de Carlos Marighella, ícone da luta armada contra a ditadura, em pleno aniversário dos 30 anos da queda do muro de Berlim, no mês da consciência negra e num momento em que o ainda misterioso assassinato de Marielle Franco retorna com força ao noticiário. E o que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo! Tudo junto e misturado (veja abaixo).
Vivemos tempos de retrocesso, polarização, acirramento do ódio, preconceito, intolerância, perseguição política e até uma caça extemporânea a comunistas (reais e imaginários). O filme Marighella, de Wagner Moura, ainda inédito Brasil, é boicotado e atacado pela milícia bolsonarista, que o odeia sem ver e problematiza até a cor do ator Seu Jorge, escalado para interpretar o polêmico personagem-título.