Cidadania de SP repudia manifestações antidemocráticas e racistas

Partido divulga nota contra proposta de parlamentar para que a Assembleia Legislativa paulista realize sessão de homenagem ao ex-ditador Augusto Pinochet (Ilustração: Reprodução)

Cidadania23: Ponto para a civilização contra a barbárie

Verdade seja dita: se há um partido que tem a qualidade de se posicionar claramente contra abusos autoritários e desvios antidemocráticos, condenando igualmente ditaduras de direita e de esquerda, bem como repudiando atos que atentem contra as liberdades e os direitos individuais e coletivos, este é o #Cidadania23.

Se não bastasse todo o seu histórico nas lutas pela redemocratização no Brasil, este partido presidido por Roberto Freire, cada vez mais aberto aos movimentos cívicos e escorado por militantes e parlamentares combativos e atuantes, dá mostras cotidianas do seu compromisso com a democracia e o estado de direito.

Dois exemplos concretos se deram nesta semana com o repúdio imediato a dois deputados bolsonaristas em atitudes absolutamente condenáveis: um que rasgou uma obra em exposição contra o racismo na Câmara dos Deputados e outro que pretendia realizar homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet na Assembleia Legislativa de São Paulo.

A civilização vai vencer a barbárie. A resposta da sociedade aos excessos abomináveis dessa escória que se elegeu em torno do meme que virou presidente nos dá um alento e forças para continuar acreditando na boa política. O #Suprapartidário segue firme e alerta nessa trincheira da resistência contra lunáticos e reacionários.

Além da nota pública divulgada pelo Cidadania, que é um bálsamo democrático em tempos de tanto retrocesso político (veja abaixo), foi a ação do presidente municipal do partido pelo whatsapp, Carlos Fernandes, que mobilizou o governador João Doria (PSDB), em viagem à Califórnia, para se posicionar rapidamente contra o ato na Assembleia paulista.

Também merecem registro postagens e pronunciamentos emblemáticos de lideranças deste partido, como o próprio Roberto Freire, o deputado federal Arnaldo Jardim, presidente do diretório estadual de São Paulo, e os vereadores paulistanos Soninha Francine e Claudio Fonseca, em franca oposição ao “boçalnarismo” vigente (veja o vídeo abaixo)

Veja a seguir a nota do Cidadania de São Paulo.

Ao povo de São Paulo

Como presidente do diretório estadual do Cidadania em São Paulo, venho a público repudiar com veemência a proposta feita por um parlamentar para que a Assembleia Legislativa paulista realize sessão de homenagem ao ex-ditador Augusto Pinochet.

É absurda a solicitação de homenagem póstuma ao ex-ditador que impôs ao Chile uma ditadura sanguinária. No período em que governou o país, mais de 200 mil pessoas foram para o exílio. Milhares de mortes ocorreram em decorrência da truculência do regime.

A Assembleia de São Paulo, por sua tradição democrática, não deve compactuar com aquilo que a história repudia como um dos mais criminosos ditadores da América Latina. Na Casa Legislativa são homenageadas pessoas que têm alguma relação com o estado e que prestaram grandes serviços à sociedade. Apelamos aos parlamentares para que deixem de realizar a referida sessão, sob o risco de Assembleia passar para a história como benevolente com atos ditatoriais ocorridos no Chile.

Acrescento que o legislativo paulista tem valores democráticos que não coadunam com tais atrocidades praticadas pelo torturador Augusto Pinochet.

A vontade de uma pessoa não pode se confundir com a vontade do povo de São Paulo. Nesse sentido, é preciso urgentemente cancelar tal homenagem.

Brasília, 20 de novembro de 2019

Arnaldo Jardim
Deputado federal e presidente estadual do Cidadania de São Paulo”

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