Roberto Freire critica fundamentalismo religioso em censura na Bienal e diz que decisão do STF foi democrática

O presidente do Cidadania e ex-ministro da Cultura, Roberto Freire, lamentou em suas redes sociais a censura ocorrida na Bienal do Livro do Rio de Janeiro contra o HQ “Vingadores: A cruzada das crianças” e afirmou que o prefeito da capital carioca, Marcelo Crivella (PRB), se mostrou um “reles censor” e um fundamentalista exacerbado.

Contudo, Freire se mostrou aliviado com a decisão do STF que restaurou a ordem democrática contra uma decisão moralista e perigosa.

Censor derrotado, diz Freire sobre Crivella

“Ele [Marcelo Crivella] se revelou um reles censor derrotado que foi de fato. De Direito é um fundamentalista exacerbado. Não adianta tergiversar. É censura o que tentaram fazer na Bienal. O prefeito e o juiz são fundamentalistas. Ainda bem que houve reação democrática e o STF garantiu o respeito a Constituição e as liberdades. Vitória democrática! Censura e fundamentalismo religioso derrotados. Na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, a liberdade reina”, escreveu.

Fundamentalismo religioso

Ao ser provocado sobre a responsabilidade dos partidos de esquerda no ocorrido, Freire foi enfático ao afirmar que os responsáveis pela censura foram o fundamentalismo religioso somado a concepção antidemocrática defendida por movimentos presentes na era bolsonarista.

“As esquerdas em geral não foram responsáveis pelas cenas deprimentes conta a liberdade na Bienal. Ao contrário. Os responsáveis foram o moralismo estulto e o perigoso fundamentalismo religioso que junta a concepção antidemocrática. Movimentos muito presentes na era bolsonarista”, lamentou Freire.

Leia também

Por trás do lobo solitário

Discursos promovem o ódio na sociedade moderna.

Surpresa esperançosa

A realização de um Enem para os professores é boa ideia.

Bolsonaro e generais encabeçam lista da PF

NAS ENTRELINHAS Segundo a PF, estivemos muito próximos de...

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (22/11/2024)

Brasil fica mais perto da nova Rota da Seda

Os chineses tentam atrair a adesão do Brasil ao programa há anos. Até agora, os governos brasileiros resistiram, por razões econômicas e geopolíticas.

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!