Mandante da morte de Miguel Donha é preso no Paraná

Azemir João de Barros, conhecido como Alzemir Manfron, foi preso no Paraná nesta terça-feira (10). Ele foi condenado a 16 anos e sete meses de prisão pelo assassinato do então pré-candidato a prefeito de Almirante Tamandaré (PR) Miguel Donha, do PPS, hoje Cidadania. Manfron tinha mandato de prisão expedido pela juíza Marina Lorena Pasqualotto e foi detido e levado para o Complexo Médico Penal em Pinhais. O crime ocorreu há quase 20 anos. Donha era bancário e político.

A sua morte chocou o Paraná no início de 2000. Assassinado no dia 22 de janeiro daquele ano, Donha era o principal nome da oposição para a disputa das eleições para prefeito do município, localizado na Grande Curitiba.

Na época a prefeitura era comandada por César Manfron, candidato à reeleição e irmão do condenado pelo crime. Na noite do crime, Donha e sua mulher, Iara, retornavam de um casamento quando foram abordados por dois homens no portão da chácara do casal. Ambos foram levados até Rio Branco do Sul e, no trajeto, Iara foi abandonada pela dupla. Em seguida, os criminosos dispararam contra as pernas de Donha, que teve uma artéria perfurada e não resistiu.

Três semanas após o crime, a polícia prendeu o mecânico Edson Farias, acusado de ser o autor dos disparos. Edson identificou seu comparsa apenas como Zé e disse que havia sido contratado por um motorista da prefeitura, Antônio Martins Vidal, o Tico Pompílio, para dar um “susto” em Donha. Em troca do serviço, Edson receberia R$ 300 e um cargo na prefeitura.

O irmão do prefeito foi citado nas investigações como mandante do crime. Edson, Tico Pompílio e um cunhado do motorista foram assassinados no decorrer do processo. O motorista da prefeitura seria apenas o contratante do crime, restando à Promotoria a tarefa de identificar os verdadeiros mandantes.

Em 2017, Alzemir Manfron, irmão do ex-prefeito de Almirante Tamandaré Antonio Cesar Manfron de Barros, foi condenado por mandar matar Miguel Donha. Houve recurso da defesa e agora a Justiça determinou a prisão do acusado. Antes, em 2014, José Geraldo, seu cúmplice, foi condenado com a pena de 13 anos e 7 meses de reclusão. (Com informações do Cidadania do Paraná)

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