A produção industrial brasileira caiu em dez locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) conforme revelada, nesta quarta-feira (7), pela PIM (Pesquisa Industrial Mensal). Segundo o estudo, os recuos mais acentuados ocorreram nos estados do Rio de Janeiro (-5,9%), em Pernambuco (-3,9%) e na Bahia (-3,4%).
Além desses, o Instituto também identificou queda nos estados do Paraná (-2,3%), São Paulo (-2,2%), Santa Catarina (-1,2%), Ceará (-0,9%), Minas Gerais (-0,9%) e Mato Grosso (-0,6%), além da Região Nordeste (-1,2%), que é a única região pesquisada de forma conjunta.
No caminho inverso, cinco estados apresentaram alta. Entre eles o Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (2%), Amazonas (1,8%), Espírito Santo (1%) e Goiás (0,1%).
Quando comparado com o mesmo período de 2018, onze dos 15 locais pesquisados tiveram queda. Os maiores recuos foram observados no Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e em Minas Gerais (-12%). Apenas quatro estados tiveram alta: Amazonas (5,4%), Rio Grande do Sul (3,5%), Pará (2,7%) e Ceará (0,7%).
Já no acumulado do ano, nove locais tiveram recuo na produção, sendo o maior deles o Espírito Santo (-12%). No caminho inverso, seis estados tiveram alta com destaque para o Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná (7,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, nova locais tiveram queda, novamente com destaque para o Espírito Santo (-4,5%). Dos seis locais em alta, a maior delas foi observada no Rio Grande do Sul (9,4%).
Comércio
O IBGE também divulgou nesta quarta a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) que revelou crescimento tímido de 0,1% no mês de junho e de 0,6% no acumulado do ano. Segundo a pesquisa, a variação positiva se deu devido a estabilidade registrada no mês de maio.
Ao analisar o acumulado de 12 meses, a alta é de 1,1%. Contudo, o varejo teve quedas de 0,1% na médio móvel trimestral e de 0,3% na comparação com junho do ano passado. Quando comparado ao mês de maio, rês dos oito setores pesquisados tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).
Quatro segmentos tiveram queda entre eles combustíveis e lubrificantes (-1,4%), móveis e eletrodomésticos (-1%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%). Já a atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo manteve-se estável.