Roberto Freire diz que é preciso aguardar investigação sobre vazamento de conversas entre Moro e MPF

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou, nesta segunda-feira (10), ao comentar o vazamento de conversas entre promotores da operação Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, que é preciso aguardar maiores detalhes porque o episódio não está devidamente esclarecido. Ele defendeu a investigação do caso e punição dos envolvidos caso necessário.

“É preciso apurar”

“O nosso norte neste grave episódio, ainda não de todo esclarecido e decantado, é o respeito ao Estado Democrático de Direito. Naquilo que não houve esse respeito e observância que ser apure, investigue e se tome as medidas cabíveis. Minha opinião é que devemos aguardar”, defendeu.

Processo legal

Segundo Freire, o que está sendo discutido com os vazamentos é se houve ferimento no rito do processo legal dos envolvidos no maior escândalo de corrupção do País e não se houve culpa dos réus já fartamente comprovada.

“Ninguém pode negar que existiram fatos delituosos. Existem esses aí que estão querendo dizer com isso [com o vazamento] que Lula é inocente. É um assunto muito grave para que se fique imaginando que isso aí [os vazamentos] fosse decidir por um dos contendores da sociedade brasileira. Não é bem isso. O que se discute é se foi observado o processo legal. É isso que esse vazamento levanta como hipótese de debate”, disse.

Justiça com a última palavra

Roberto Freire mostrou preocupação do caso servir para dividir, ainda mais, a sociedade que hoje se encontra extremamente polarizada. Para ele, a última palavra sobre todo o episódio será da justiça, sobretudo, do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Tem que ter cuidado para que esse episódio não sirva como elemento para se criar torcidas em uma sociedade já dividida. A última palavra sobre todo esse episódio é do Poder Judiciário. O STF, como fiel guardião do Estado Democrático de Direito, é quem irá decidir sobre todo esse episódio do vazamento de conversas entre Moro e o MPF”, afirmou.

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