O mercado financeiro continua preocupado com a condução da economia pelo governo de Jair Bolsonaro, que não consegue estabelecer uma agenda mínima com o Congresso Nacional para aprovar medidas importantes para o restabelecimento do crescimento. Isso ficou mais uma vez evidenciado no resultado do Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, que reduziu a projeção de crescimento da economia pela 12º vez seguida, saindo de 1,45% para 1,24%.
Segundo a publicação semanal, para 2020, 2021 e 2022 a projeção foi mantida em 2,50%. O Boletim Focus é elaborada com base em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos do País.
Inflação
A estimativa da inflação subiu de 4,04% para 4,07% para o ano. Para 2020, a previsão segue em 4% e para 2021 e 2022 3,75%. Já a meta de inflação, estabelecida pela CMN (Conselho Monetário Nacional), é de 4,25% para 2019. A previsão para 2020 está no centro da meta que é de 4%. Em 2021, as instituições financeiras preveem o centro em 3,75%.
Selic
Quando analisada a Selic, a taxa básica de juros, utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, a aposta é que ela deve permanecer em seu mínimo histórico de 6,50%. Para o fim de 2020, a projeção passou de 7,50% para 7,25%. Já para 2021, a expectativa caiu de 8% para 7,50%.
Dólar
Em relação ao dólar, o mercado financeiro prevê que a moeda suba de R$ 3,75 para R$ 3,80 para o fim de 2019 e que fique nesse patamar em 2020. (Com informações das agências de notícias)