IBGE: Produção industrial cai 1,3% em março; pior resultado desde setembro de 2018

A economia brasileira continua tropeçando diante uma gestão federal fraca que ainda não mostrou competência para reverter os sinais negativos que atingem e prejudicam toda a sociedade. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou, nesta sexta-feira (03), na PIM (Pesquisa Industrial Mensal), que a produção brasileira recuou 1,3% entre fevereiro e março, resultado considerado o pior resultado desde setembro do ano passado.

No mês anterior, a indústria havia crescido 0,6%. Já na comparação com março de 2018, observou-se a continuidade do efeito negativo que o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) teve nas indústrias extrativas (-14%) e automotivas (-13,3%), que exerceram as maiores influências negativas no índice de -6,1% do total da indústria.

Com a queda de 1,3% em março, a indústria nacional acumulou -2,2% no primeiro trimestre, com perdas em três das quatro grandes categorias econômicas investigadas pela PIM, divulgada hoje.

O levantamento revelou que foram registradas quedas em todos os tipos de comparação temporal. Quando comparado com o mesmo período do ano passado o recuo foi de -6,1%; na média móvel trimestral o número foi de -0,5%; no acumulado do ano, -2,2%; e no acumulado de 12 meses, -0,1%.

Segundo a PIM, das 26 atividades industriais 16 tiveram queda na produção na passagem de fevereiro para março, principalmente o setor de alimentos, que teve recuo de 4,9%. Além disso, influenciaram na queda da produção o setor de automotores, reboques e carrocerias (-3,2%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%); indústrias extrativas (-1,7); e outros produtos químicos (-3,3%).

Por outro lado, nove segmentos apresentaram alta na produção e evitaram um número ainda pior para a indústria no período. O setor de produtos farmoquímicos teve o maior destaque com 4,6% de crescimento. Entre as quatro grandes categorias, apenas os bens de capital – máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, tiveram alta de 0,4%. A maior queda foi nos bens intermediários – insumos industrializados usados no setor produtivo – que apresentou 1,5% negativo.

Nos bens de consumo, foi observado queda de 1,3% nos bens duráveis e 1,1% nos bens semi e não duráveis.

Recuperação

De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, o País está longe de uma trajetória de recuperação.

“Dado que a gente observa todos esses indicadores no campo negativo, podemos dizer que estamos longe de pensar em qualquer trajetória de recuperação, que dirá de uma recuperação consistente”, avaliou

Para ele, o resultado negativo da pesquisa é o mais intenso desde 2016. “Este é o resultado negativo mais intenso desde o 4º trimestre de 2016, quando havia recuado 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior”, destacou o gerente da pesquisa. “Desde o 4º de 2017, quando a indústria crescia 5%, o setor vem numa trajetória de redução de ritmo”, acrescentou. (Com informações do IBGE e agências de notícias)

Leia também

Secretário-geral visita Goiás para acompanhar reestruturação do Cidadania no estado

O Cidadania está passando por uma fase de reestruturação...

Vigilância em Saúde de Campo Mourão se torna exemplo de sucesso no Paraná

O município de Campo Mourão, administrado pelo prefeito Douglas...

ATENÇÃO DIRETÓRIOS: Pedido de tempo de TV deve ser feito de 10 a 25 de maio

A direção nacional do Cidadania alerta os diretórios estaduais...

Executiva Nacional discute preparação para próximas eleições no dia 26 de maio

Os integrantes da Executiva Nacional do Cidadania se reúnem...

Prefeitura de Nova Lima lança app para inclusão da comunidade surda

A Prefeitura de Nova Lima, administrada por João Marcelo...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!