Fundação Astrojildo Pereira realiza curso gratuito de defesa pessoal para mulheres

Em meio ao crescimento de feminicídios no País, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) realizará, no dia 5 de junho, o Workshop de Krav Magá: defesa pessoal para mulheres, na Biblioteca Salomão Malina e no Espaço Aroldo Dória, no Conic, em Brasília. A FAP é a fundação vinculada ao Cidadania. O objetivo é que o evento sirva como mais um meio de discussão sobre violência e criminalidade contra as mulheres e ensine técnicas para que elas usem artes marciais para autodefesa. O workshop tem entrada gratuita, mas é limitado a 50 pessoas.

Neste ano, no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública já registrou 12 casos de feminicídios até o dia 14 de maio. No Brasil, foram mais de 200 até o mês de março, de acordo com levantamento organizado pelo doutor em Direito Internacional pela USP (Universidade de São Paulo) Jefferson Nascimento e divulgado pelo jornal O Globo.

O workshop terá duração máxima de 2h30 e será transmitido ao vivo pelo página da FAP no facebook. O curso abordará o tema de violência contra a mulher e apontará o Krav Magá como solução de autodefesa. A apresentação contará também com 5 alunos provenientes de artes marciais, para ensinarem as técnicas por meio de demonstrações e interação com o público .

De acordo com a coordenadora da biblioteca, Thalyta Jubé, o workshop atende às finalidades da FAP de promover o estudo e a reflexão de temas relevantes para a sociedade. “E também cumpre o objetivo da biblioteca, como centro de informação, de disseminar a informação de forma acessível”, afirma.

Perfil do instrutor

O professor e instrutor Alessandro Márcio dos Santos Coelho é mestre em artes marciais, contra-mestre de capoeira e mestre de karatê (faixa preta, primeiro Sensei). Ele também é professor de box há 8 anos, professor de defesa pessoal Krav Magá (faixa preta, segundo grau), faixa preta, primeiro grau de jiu-jitsu e graduando em faixa preta de kickboxing.

Alessandro também realiza trabalha sociais. Ele está atuando no Projeto Cure, em Samambaia, na igreja Vivo Por Ti, que tem como objetivo desenvolver o empoderamento feminino unindo as artes marciais e o acompanhamento psicológico para transformar a realidade de mulheres que já sofreram violência física, sexual e psicológica.

Ele também é instrutor na Hebrom Escola de Artes Maciais (Ceilândia–DF) e desenvolveu projetos no Instituto Nair Valadares, no Riacho Fundo 2, por 3 anos, alcançando crianças e adolescentes carentes e mães que sofriam violência doméstica.

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