Kassio Marques terá ‘sabatina dura e respeitosa’ no Senado, diz Alessandro Vieira

Para o senador, ‘é preciso saber o que pensa o indicado’ para o Supremo ‘sobre temas relevantes, como prisão em segunda instância, foro privilegiado, Lava Jato e a reeleição inconstitucional no Senado’ (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Ao se manifestar nas redes sociais sobre a indicação de Kassio Nunes Marques para a vaga do ministro Celso de Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), o vice-líder do Cidadania no Senado, Alesssandro Vieira (Cidadania-SE), disse ser preciso ‘garantir  uma sabatina dura e respeitosa’ ao desembargador.

“É preciso saber o que pensa o indicado sobre temas relevantes, como prisão em segunda instância, foro privilegiado, Lava Jato e a reeleição inconstitucional no Senado. E também como ele se portará ao julgar amigos e padrinhos”, postou o parlamentar em seu perfil no Twitter.

Alessandro Vieira manifestou dúvidas em relação a Marques, especialmente pelo fato de ter sido indicado para o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região pela então presidente Dilma Rousseff.

“[A indicação do desembargador] tem a benção do PT e do Centrão”, afirmou o senador do Cidadania.

Nada a falar com Marques

Em declaração ao site O Antagonista, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) adiantou não ter nada a falar com Marques.

“Ele não precisa entrar em contato comigo. Nada tenho a lhe falar. Desejo sorte e preparo. Vou sabatiná-lo de forma independente”, afirmou Kajuru.

Marques terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o que pode ocorrer ainda este mês, conforme nota divulgada pela presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ela também promete para breve indicar qual senador relatará a indicação presidencial.

Para ser aprovado para integrar o STF, o indicado tem que obter votos favoráveis de ao menos 41 dos 81 senadores, lembrando que o senador que preside a sessão não vota, a não ser em raríssimos casos de empate.

Se a indicação for aprovada, o presidente da República pode nomear o indicado assim que receber a comunicação do Senado, podendo a posse efetiva ocorrer em poucos dias. Se a indicação é rejeitada, o presidente Bolsonaro terá de apresentar outro nome aos senadores. (Com informações da Agência Senado)

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