Cidadania reforça necessidade de combate à intolerância religiosa no País

O País celebra, nesta terça-feira (21), o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data serve para alertar a sociedade sobre o problema gerado pelo desrespeito às diversas crenças existentes no mundo. O dia é considerado um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa que, no Brasil, é considerado crime e passível de punição prevista pelo Código Penal.

O Cidadania, além de apoiar a data, vem trabalhando o tema por meio do Núcleo FÉ criado no último Congresso Nacional realizado em outubro do ano passado. Para o integrante do núcleo e presidente estadual do Cidadania no Maranhão, Eliel Gama, a questão é um problema que atinge todo o mundo.

Segundo o dirigente, em todo o planeta, cristãos são perseguidos pela fé que professam e destacou estudos que apontam a perseguição de cristãos em pelo menos 144 países. Por outro lado, Eliel ressaltou que no Brasil o problema está na perseguição de religiões de matrizes africanas realizada muita vezes por cristãos.

“Falamos de algo real e atual. Segundo estudos, aproximadamente 245 milhões de cristãos, nos 50 maiores países do mundo, sofrem altos níveis de perseguição. No Brasil esse problema é diferente. Religiões de matriz africana sofrem toda ordem de preconceito. Por vezes, infelizmente, praticada por cristãos. Temos que discutir e refletir sobre essas questões em um dia especifico sobre isso e pautando esses temas na ordem do dia. Temos que fazer algo no caminho da tolerância”, defendeu.

Situação no Brasil

Ao analisar a situação da intolerância no País, Eliel Gama disse que, pelo fato do Brasil ser de maioria cristã, o respeito ecumênico deveria ser padrão. Contudo, lamentou o fato de a sociedade assistir, nos últimos anos, cenas de intolerância contra religiões de matriz africana.

“Preconceitos que por vezes se confundem com racismo e só servem para semear o ódio entre pessoas que, a priori, deveriam ter uma relação amistosa. O Brasil é um País laico e por esse motivo deveríamos respeitar as predisposições da Declaração Universal dos Direitos Humanos [da ONU] e da própria Constituição brasileira. Para além da garantia constitucional e o pacto estabelecido pela ONU, existe a Lei 9459/97 que em seu primeiro artigo prevê punição por crimes praticados contra a fé. Mas nada disso vai realmente combater esse obscurantismo. Isso é um problema de educação e só pode ser resolvido por meio dela”, afirmou.

Papel do Cidadania

Eliel ressaltou o importante trabalho realizado pelo Cidadania contra todos os tipos de intolerância. Ele defendeu a importância do debate do tema e a elaboração de propostas que possam contribuir para o fim da intolerância religiosa.

“O Cidadania é um baluarte no combate a qualquer tipo de intolerância. No último Congresso Nacional Extraordinário, o partido criou um núcleo para discutir a intolerância religiosa. No nosso País, como uma Nação religiosa, é fundamental o partido manter esse debate. É preciso expor casos que ameaçam a democracia e o respeito ao Estado laico. É fundamental e oportuno fazer esse debate da intolerância como das políticas obscurantistas que vem fortalecendo uma política nefasta que assumiu o poder do nosso Brasil”, reforçou.

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